Monday, March 5, 2007

Distúrbios Alimentares

A carência ou o excesso de um ou mais nutrientes ou pela presença de toxinas nos alimentos pode levar a distúrbios alimentares.
Carência de nutrientes
Uma dieta pobre em hidratos de carbonos é também deficiente em proteínas, o que pode originar problemas de subnutrição. Esta deficiência, que se encontra com mais frequência em África e na Ásia, resulta das condições de pobreza e da fome que afligem as populações.
A ingestão inadequada de proteínas e calorias pode também ocorrer em pessoas que se submetam a uma dieta rigorosa parar perder peso (Anorexia nervosa); pode também acontecer devido a ideias erradas relativas a dieta e saúde ou a perda de apetite associada ao alcoolismo e a toxicodependência.
Nas sociedades ocidentais, a carência de determinados nutrientes esta geralmente associado a problemas do aparelho digestivo.
Excesso de nutrientes
A obesidade resulta da ingestão de calorias em quantidades superiores à consumida pelo organismo. A ingestão de minerais e vitaminas em excesso pode também originar distúrbios alimentares. Um consumo exagerado de gorduras é considerado um factor que contribui para as doenças das artérias coronárias e certas formas de cancro.
Efeitos Tóxicos
O distúrbio alimentar pode ter origem na presença de substâncias tóxicas nos alimentos. Essas substâncias podem ocorrer naturalmente, como a aflatoxina, fungo que pode existir em amendoins e é susceptível de causar cancro no fígado. Os pesticidas, fertilizantes, poluentes indústrias e outros produtos químicos podem também contaminar os alimentos

Friday, March 2, 2007

Obesidade

A obesidade, resulta do facto de ingerirmos mais energia que a que gastamos no nosso dia-a-dia. Teoricamente, sempre que houver uma ingestão de calorias através dos alimentos, maior do que o gasto energético, haverá acumulação de calorias na forma de gordura. É necessária, assim, uma alteração dos habitos alimentares acompanhada de actividade física regular para reverter a obesidade.
De entre as várias causas prováveis para o desenvolvimento da obesidade estão, de um lado, as facilidades da vida moderna, como elevadores, escadas rolantes, controlos remotos e automóveis, que reduzem o esforço físico do homem e consequentemente diminuem o gasto de energia na forma de calorias. Por outro lado, a industrialização dos alimentos, ricos em hidratos de carbono e gorduras polisaturadas, juntamente com o fast-food (hambúrgueres, fritos, chocolates, maioneses, etc.) aumentou a oferta de alimentos extremamente calóricos na dieta.
De acordo com os nutricionistas, a obesidade é factor de risco para cerca de 60 doenças crónicas, entre elas a hipertensão arterial e o diabetes tipo 2. Também pode provocar problemas gastrintestinais, aumento do colesterol total, levar a uma adaptação social e até mesmo provocar cancro. Além disso, a obesidade influi principalmente no funcionamento do sistema cardiovascular. Elevados níveis de gordura no sangue depositam-se nas artérias, dificultando a irrigação sanguínea, e tornando os vasos rígidos, o que eleva a pressão arterial, causando também um intenso desgaste do coração, que trabalha mais do que o normal para impulsionar o sangue através de vasos sanguíneos cada vez mais estreitos e rígidos.
O peso isolado não é um bom indicador de obesidade, já que isto vai depender também da sua relação com a altura do indivíduo examinado. Para se determinar o grau de obesidade é utilizado um padrão, chamado IMC (Indice de Massa Corporal).
O IMC é o resultado obtido quando se divide o peso (em quilos) pelo quadrado da altura (em metros). A unidade de medida do IMC é o "kg/m² ".
O IMC normal vai de 18 a 24,9 kg/m². Abaixo de 18 é considerado muito magro, entre 25 e 29,9 é a faixa do excesso de peso. De 30 a 34,9 é obesidade grau I, de 35 a 39,9 é obesidade grau II e acima de 40 é obesidade grau III ou obesidade mórbida.